Wilke condena ataque brutal a manifestantes em Bad Freienwalde
O Ministro do Interior Wilke condena o ataque aos manifestantes em Bad Freienwalde e enfatiza o direito de reunião.

Wilke condena ataque brutal a manifestantes em Bad Freienwalde
O que estava acontecendo em Bad Freienwalde? A manifestação ali da aliança “Freienwalde é Colorida” realmente levou uma surra. O Ministro do Interior, René Wilke, tomou a iniciativa à tarde e condenou publicamente um ataque aos participantes nesta manifestação. Neste contexto, falou também aos afectados que ficaram feridos neste incidente. De acordo com o Cityreport, o incidente ocorreu no distrito de Märkisch-Oderland, quando agressores mascarados atacaram os manifestantes com ferramentas impressionantes, ferindo levemente duas pessoas.
O Ministro do Interior, que não é partidário, deixa claro: “O direito de reunião e manifestação é um bem fundamental”. Estas palavras não são apenas frases vazias – reflectem a importância da diversidade de opiniões numa democracia. “Quem ataca pessoas que organizam ou participam de festas familiares e infantis está ultrapassando fronteiras sociais”, diz Wilke. Esta avaliação também é apoiada por Tagesspiegel, que relata que os agressores tentaram restringir o evento com violência e medo. A identidade dos perpetradores permanece obscura porque eles fugiram antes da chegada da polícia.
Um apelo à defesa dos valores democráticos
O Ministro do Interior apelou a uma defesa determinada contra tais ataques, independentemente das opiniões políticas. “Temos que nos unir e rejeitar tais atos”, enfatiza Wilke. Isto é particularmente importante considerando que pelo menos alguns dos participantes da manifestação pertencem à comunidade queer. Isto levanta a questão de quantas vezes temos de vivenciar tais incidentes num momento em que a união deveria ser tão importante.
Tendo em vista o desenvolvimento da violência por motivação política, devemos também informar-nos sobre os antecedentes. A Agência Federal para a Educação Cívica deixa claro que os protestos violentos na Alemanha estão frequentemente inseridos numa estrutura complexa de política, movimentos sociais e motivações individuais. Os conflitos não são incomuns quando os manifestantes lutam contra as medidas policiais. Esta dinâmica também se reflecte nos relatos de níveis crescentes de violência e nas reacções muitas vezes desproporcionais da polícia.
Mas como é a realidade na vida cotidiana? A maioria dos protestos são pacíficos e a maioria dos manifestantes não tem intenções violentas. Isto também é demonstrado pela análise das estatísticas de 2001 a 2010, onde foram registados uma média de cerca de 2.000 crimes políticos de esquerda e 450 de direita. Surge a questão: o que pode ser feito para prevenir confrontos violentos sem violar o direito à liberdade de reunião?
Finalmente, espera-se que os feridos recuperem rapidamente e que tais ataques não se tornem normais. Como sociedade, devemos ter a coragem de defender a diversidade e a democracia. Brandenburgers, fiquem juntos e mostrem que trabalhar juntos é possível!